A palavra informação é de uma riqueza conceitual que
contempla elementos que vão desde o cotidiano aos processamentos técnicos.
Assim, o bibliotecário que é o profissional da informação por excelência, goza
dessa mesma diversidade conceitual quando, em um texto como esse, tentamos
definir o seu papel, ou ir mais além, tentamos expressar a importância da ação
de informar.
Sabemos que eles catalogam os livros, os periódicos e
demais materiais utilizando técnicas aprimoradas e apreendidas por meio de
horas de estudo e dedicação. Sem o seu trabalho o acesso à informação seria, no
mínimo, caótico e quanto conhecimento teria se perdido na História da
Humanidade em que tudo que o homem faz é cultura, seguindo um conceito
antropológico do termo, e que, portanto, gera informação.
Ao longo das décadas, saltamos de um conceito
estereotipado da bibliotecária idosa, com grandes e profundos óculos, por trás
dos quais olhos inquisitores nos exigiam silêncio e ordem nas Bibliotecas onde
trabalhavam, para a figura atual do bibliotecário que desconhece idade ou
gênero, como em qualquer profissão, e que orquestra os diferentes suportes em
que a informação lhe chega, compondo uma sinfonia de cuja harmonia, que é o seu
próprio serviço, nos beneficiamos.
O dia 12 de março, no Brasil dedicado aos
Bibliotecários, é uma justa e delicada homenagem a este profissional a quem
recorremos tantas vezes em nossas vidas, na eterna busca de conhecimento do
homem. Gostaria de nesse modesto escrito, deixar a minha homenagem aos que
escolheram a Biblioteconomia como ofício e registrar a minha admiração e
respeito pelos bibliotecários com quem convivo todos os dias, na Biblioteca de
Ciências Jurídicas da UFPR: Eglem Veronese, Lori Spader, Paula Carina e Pedro
Paulo, a quem dedico essas palavras de Clarice Lispector: “a pessoa só pode
fazer bem aquilo que realmente sente.”
Auxiliar de Biblioteca 2012-2013
Biblioteca de Ciências Jurídicas da UFPR
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